sexta-feira, 17 de julho de 2009

O menino e o castelo de areia


Contam-se que dentro de cada homem há um menino, que nunca soube brincar. Onde o seu coração mesmo chagado é detendor de um grande apreço, aonde ele foi dedicado de forma errado. Então, assim se faz a história do menino e o castelo de areia.

"Um dia a familia resolveu ir a praia. Dia de sol e grandes promessas de bronzeados e felicidades numa bela manhã de domingo. Pai, mãe, tios e tias e um pequeno menino. Diversões pelo caminho, ao se deparar com a imensidão do mar, ele se assustou. Não sabia que havia algo maior que a nobreza de seu pai, que agora se torna o mar.

Ele pôs a sentar-se na areia fofa e ainda fria, para modelar seus sonhos. O seu balde, areia e um pouco de agua, começou a construir seus sonhos, os seus anseios, os seus desejos. Não fundaveis, mais pensamentos futuros infundaveis, na fofa areia de sonhos simples de criança. Quando somos crianças sonhamos e pensamos tantos, que certas ações se refletirão em nosso crescer, nosso amadurecer, que pode ser de forma errada.

Ele continuava, fazer o seu castelo. Seus tios ao longe, brincavam com a inocencia do garoto a fazer o castelo de areia. Meio torto e sem a destreza por ser ainda criança, ele cultuava o castelo em cada fazer, em casa molhar de terra e molda-lo. Como se fossem tijolos de seus pensamentos a construir o seu sonho.

Ao longe uma pequena menina admirava a coragem do garoto, que as poucos erguia o castelinho de areia. Se pensar, se aproximou e começou a ajuda-lo. Apenas com um sorriso ele agradeceu a sua presença e pôs a continuar. A construção estava ficando bonita e o sorriso começava a aparecer nos lábios dos pequenos, por ver seus tamanho esforço se tornar real.

Mas, nem tudo que é presente, se faz real. O tempo muda em casa piscar de olhos, como no bater de asas de uma borboleta. E o vento pôs a uiar, fechando assim o tempo. As nuvens negras logo se transformam em agua, acabando assim a praia dos diversos habitantes que resolveram sair de casa naquele domingo.

A mãe do menino, o puxa pelo braço e o arrasta, pois a chuva os explusa da praia. As lágrimas se confundindo com a chuva que molha se rosto, se desfazem ao ver o castelinho de areia que agora se desfaz. Agua que acaba, mais que prolonga a intensão de sentimento dotada no castelo de areia.
O tempo passa, o menino cresce e continua a cultuar o sentimento que pelo castelo ele criou, sem saber que a ilusão se torna platônica e o seu verdadeiro querer e amor, era a pequena menina que um dia ajudou a construir os seus sonhos.E por onde andará aquela menina? Talvez, nem o menino saberá, pois ele deixou ela partir sem agradecer... O tempo dirá, o que de certo um dia há de falar aos corações desses crianças.


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