Não há de ser nada Pt.2

Eu só preciso de um pouco de dor pra viver. Mais o suficiente pra você me matar dentro de ti. Como já me matou. Eu precisava disso, dessa dor encravada agora dentro do meu peito e a certeza de que você nunca foi meu, nem de mais ninguem. Uma dor que agora é pequena, mai que ainda se faz amena no coração daquela que um dia acreditou, vivenciou e hoje até alguma coisa tem.

Há quem diga qu eu não sobrevivi, eu vivi. Deixei de lado meus medos, fantasmas e anseios e sorri, voltei atrás nas coisas erradas da vida e as pintei de rosa, para que meu coração preserva-se a pureza que só eu possuo. Eu sou humana, ao ponto de entender que aquilo não era pra mim. Para aquela que tanto julgaram, por ser apenas aquela que mais amou. Sim eu amei, sem dever amar, vivi se puder viver, senti o que não era pra sentir. Para hoje ser apena uma pagina virada.

Hoje eu sou uma página virada da minha propria vida, o anseio sujo da minha delicadeza. Meu furor que ainda acreditou que era o erro. Mas, eu sepre fui a mais certa, mais correta, a mais inteligente, a melhor. Aquela que tem o melhor talento, aquela que sobrevive ao acaso, aquela que nunca soube o que é verdadeiramente o amor, mais que sobreviveu a ele.

E hoje ao reler as coisas que um dia eu escrevi, a procurar o que não deveria ver. Eu vi, aos olhos de quem poderia ver o que eu não deveria ver, mais sempre saber. O mundo corre os humanos são hipocritas. Felicidades é pouco. Deveria desejar mais, mais pode soar mau agoro. Mais é o que e digo: Me libertei, com a dor em sangue escorrendo. Ei, eu me libertei. Deixei o passaro ferido que eu tinha cuidado tanto dentro de mim, se libertar e sair por aqui, voando por onde ele sempre quis ir.

Isso não sãos regras e muito menos poesias São replicas da minha dor, que eu resolvi expor, mu pouco rancor, meu pouco amor. Mais não ha de ser nada, apenas a tempestade que po mim, já passou.

Meus sonhos? Agora saem da UTI, vou voltar a viver.