quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não, não me venha falar de amor.


Não, não me venha falar de algo que eu não acredito mais. O Amor? Isso deixou de existir para mim, desde o dia em que me vi prostada ao chão chorando por teu nome em vão. Se a dor existir ela ainda persiste em respirar acidamente em meus poros. Que arde, que me queima, que me destroí com o fogo que incendeia a pouca madeira que resiste ainda a queimar.


Não, não me venha convencer do contrario. O otimismo nunca foi minha lei, sempre foi uma ilusão para os fracos que acredito serem aqueles que vêem tudo brilhar no fim da vida. Onde esse peso que carrego de ter que me levantar do chão sujo e em meio a lama que me toma o corpo, faz as lagrimas cairem em sofrer, por ainda crer que eu existo, sem você.


Não, não, eu não quero esses labirintos que me cercam e essas pareder que eu mesmo criei para conseguir fugir disso, desse amor. Me entreguei como um cordeio ao abate, relutando com todas as forças para não morrer e sobreviver ao fim desse triste fim. Eu insisti, persistir até desistir, para não crer que viveria para ver o que eu tive que ver. Você negou o meu amor.


O pouco amor que eu tinha, o punhado pequeno mais tão puro como uma perola do mar, que me causada encanto só de pensar, você despreza como um cachorro sujo ao dono que nunca amor. Esse refrão que nao sai da minha cabeça. A dor que ainda me faz sentir nauseas a pressentir que eu poderia ser desejada por algue, era tudo mentira, sempre foi mentira.


Essa cabeça quente, eu falo, apenas falo e falo com o nó na garganta essa palavras. Porque você nao vai entender o que me faz sofrer e nao vai entender minha sinceridade de querer amar, sem saber.


Então não venha me falar de amor, desse sentimento que eu não sei e que acredito que nunca vou saber. Deixe eu e a minha dor falar.

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